Grande parte das pessoas queixa-se da falta de resultados. Demonstra insatisfação com a carreira, com o salário, com a vida. Tem dificuldade para realizar objetivos e acaba contando com o acaso.
É claro que a capacidade de realização está relacionada com vários fatores, dentre eles: conhecimento, habilidade, organização, autoconfiança, iniciativa, disposição e coragem. No entanto, executar de maneira maciça e concentrada as táticas estabelecidas, como parte das estratégias desenvolvidas, é condição imprescindível para atingir e superar os objetivos traçados.
A produtividade é um dos temas mais discutidos, atualmente. Otimizar os recursos disponíveis, dentre eles o tempo, é fator de diferenciação e gera vantagem competitiva, seja individualmente (à própria carreira), ou coletivamente (para toda a empresa). Ser produtivo está diretamente relacionado com a capacidade de manter o foco no que tem que ser feito.
Em pesquisa realizada pela Workfront, uma empresa de softwares dos EUA, e divulgada pela Revista Exame, foi constatado que apenas 39% do tempo que as pessoas passam na empresa é, realmente, produtivo. Os outros 61% são desperdiçados em cafezinhos, bate-papos no corredor, consulta aos e-mails, redes sociais e outros sites, reuniões improdutivas e outras situações menores.
Não somos máquinas. Seria utópico imaginar que eu e você conseguíssemos trabalhar 100% do tempo focados. É claro que, em alguns momentos, ocorrerão distrações. Será necessário fazer pequenas pausas, seja para um café, um copo d’água, uma longa viagem ao banheiro, ou para um rápido descanso para a mente. Mas o comprometimento com as metas e objetivos pessoais e corporativos exige a busca da excelência, exige a atuação em alta performance, exige que, rapidamente, retomemos o foco, a concentração, a disciplina em nossas atividades.
Segundo Daniel Goleman, em seu livro FOCO: