Colaboradores que não colaboram

A falta de engajamento nas empresas

Que tipo de profissional é você? Você é um colaborador que se engaja em todos os projetos da empresa, ou é resistente a mudanças?

Você entende que processos são criados para aumentar a eficiência e os resultados, ou enxerga burocracia e prefere fazer as coisas do seu jeito?

Você se empenha em atender às solicitações dos gestores da empresa, ou faz apenas aquilo com o qual você concorda?

Você pode ser chamado de colaborador, de funcionário, ou apenas de empregado?

Os novos tempos trouxeram uma nova forma de atuação das pessoas nas empresas, o que exige dos gestores muito mais habilidade de comunicação e de persuasão.  A figura do chefe que mandava e era obedecido, deu lugar ao profissional com capacidade de influenciar pessoas, a capacidade de liderança.

A forma mais respeitosa, democrática, participativa e horizontalizada, com foco sobre o indivíduo e suas motivações internas, vem em consonância aos novos valores culturais e sociais, contribuindo para maior qualidade de vida.

No entanto, muitos “profissionais” confundem a ausência de ordens com a total liberdade para decidirem se devem ou não fazer o que foi solicitado; confundem um pedido respeitoso com a falta de urgência; o direito de sugerir e argumentar, com o de decidir.

Não estou aqui para apresentar ou defender conceitos de gestão vertical ou horizontal, nem, tão pouco, para eximir os líderes atuais do contínuo aperfeiçoamento de suas habilidades na gestão de pessoas, o que inclui o conhecimento sobre diversos fatores que influenciam no comportamento humano.

Meu intuito com esse artigo é provocar uma reflexão: você é um colaborador, um funcionário ou um empregado? Você faz o que tem que ser feito, com proatividade e engajamento? Você cumpre apenas as atribuições principais da sua função? Ou será que é somente mais um empregado, que faz o mínimo necessário para manter-se na empresa até o próximo salário?

Penso que ser um profissional engajado, dedicado, responsável, proativo, um verdadeiro colaborador, é essencial em qualquer modelo de gestão. Fazer o mínimo necessário é a receita do fracasso. E ser um cumpridor de função, ou um funcionário, é o segredo da mediocridade, aquilo que garante um salário na média, um emprego na média, uma vida na média, com reclamações e frustrações iguais às que a média das pessoas tem.

Se você é resistente a mudanças e logo cria restrições para o que lhe é apresentado, você é como a âncora de um navio, um peso, um fardo que dificulta ou até impede a prosperidade da empresa. Pessoas assim são conhecidas como colaboradores tóxicos, pois geram um ambiente negativo, contaminando a equipe e minando os resultados.

Muitas pessoas apontam os baixos salários como justificativa para fazer apenas o básico, mas não percebem que, muitas vezes, o básico seria a sua dedicação.

A falta de engajamento nas empresas se tornou um problema crônico. “Profissionais espertos” não se dedicam, não compram as ideias, não se engajam nos projetos, dizendo que “não vão se matar” PELAS empresas. Só não percebem que essa é uma das posturas que mata AS empresas, e com elas a sua carreira, o seu emprego e o seu futuro.

Pense nisso quando novos projetos forem apresentados a você!

Ao invés de ser a âncora de um navio, que tal ser o remo de um pequeno barco, ou o vento em um barco a vela?

Você é um colaborador, um funcionário ou um empregado?

**********

Eu sou Fabio Frasson. Espero ter contribuído com seu caminhar. Desejo a você resultados extraordinários e muito sucesso!

Vamos juntos, evoluindo sempre! Até a próxima!

 

 

Clique aqui e veja também:

A angústia do líder

Fabio Frasson

contato Fabio Frasson

curta a página @mindsetfrasson no Facebook

facebook @mindsetfrasson

Assine o canal mindsetfrasson no Youtube

youtube mindsetfrasson

2 Comentários

  1. Daniel Zanetti Marques Carneiro

    Excelente artigo! Ponderações muito sensatas e colocações inteligentes.
    Aliás, sensatez e inteligência nunca lhe faltaram, e sou testemunha disso desde a época de colégio.
    Parabéns Fábio!
    Cordialmente,
    Daniel Zanetti

    • Fabio Frasson

      Gratidão, Daniel. Fico muito feliz com suas palavras. Guardo um carinho especial pelos tempos do colégio e, principalmente, pelos amigos que, como você, deixaram lembranças e saudades.

Adoraríamos saber o que você achou. Deixe seu comentário!